sábado, 22 de junho de 2013

Palavras que você jamais deve colocar no Google!

Provavelmente todo mundo já recebeu alguma mensagem do tipo “não coloque tal palavra no Google”. Daí a pessoa vai correndo lá colocar e acaba dando em merda porque muito provavelmente a pessoa acaba vendo algo que a traumatizará pelo resto da vida. Esses dias navegando pela net achei uma listinha com algumas dessas coisas, nem tive coragem de ver, mas se tiver algum destemido que se disponha a testá-las, então boa sorte.


1º. This is not sexy – e clicar “Estou com sorte”
2º. 2 Girls and 1 cup
3º. GlassAss.com – e clicar “Estou com sorte”
4º. Muito nojento – em Imagens do google
5º. Large anus – em Imagens do google
6º. Goatse - em Imagens do google
7º. Lemonparty – e clicar “Estou com sorte”
8º. Fisting – em Imagens do google
9º. Gypsy 100 - em Imagens do google
10º. Motumbo – em Imagens do google

Eu no protesto aqui em Recife PE 20/06/13 (obs.: sou o que tá com a camisa dos ramones)


Top 5 filmes de terror

   Resolvi fazer um top 5 de filmes de terror, os melhores de todos os tempos na minha opinião, deem uma conferida, quem saca (eu tô dizendo quem entende, não quem gosta)  de cinema do gênero terror/suspense vai aprovar.

   O gênero terror/suspense de hoje e dia está muito fraco, muitas vezes vemos adolescentes abestalhados que nunca viram um filme de terror falando que A Centopeia Humana, Atividade Paranormal, O chamado, A Bruxa de Blair e companhia são ótimos filmes de terror, bullshit, papo furado! Esses daí não sacam nada de terror, os verdadeiros filmes de terror são os de antigamente, ah como eu queria que esses tempos voltassem, tempos onde se faziam bons filmes (boa música também!!), não só de terror mas de ambos os gêneros. O cinema é uma arte e o terror é uma das mais belas, e os filmes de terror de hoje são um completo insulto ao cinema. Vemos tanta porcaria; roteiros mal escritos, atores de quinta,  diretores de merda, efeitos especiais e maquiagem lixo, é tanta escrotice que é melhor ficar quieto. 

   Mas alguns filmes de hoje em dia ainda conseguem se salvar, O Retrato de Dorian Gray, Freddy VS Jason, O Massacre da serra elétrica (2003 e 2006), Sexta Feira 13 (2009), Hora do Pesadelo 8, Sweeney Todd - O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet, O Grito e o remake de A Morte do Demônio que estreou este ano são alguns deles.

    Então se você espera ver dentro desta lista alguma tosquice hollywoodiana da era 2000 caia fora! Só os clássicos estão aqui.



 Em lugar:  Psicose (1960)

                                     
                 

 Uma das obras-primas de Alfred Hitchcok o mestre do suspense, Psicose é sem dúvida um dos melhores filmes sobre serial killer. A história gira em torno de uma jovem chamada Marion Crane (Janet Leigh) que desvia 40 mil dólares da imobiliária onde trabalha, após pedir para sair mais sedo do trabalho Marion sai dirigindo sem destino pelas estradas. Cansada, vai parar no Motel Bates, um lugar decadente, onde conhece Norman Bates (Anthony Perkins) dono do hotel.


                  


Crítica do Recanto Maldito:

O filme foi imortalizado pela cena do chuveiro, a mais clássica dentre todo o cinema. Hitchcock fez com que todos os personagens tivessem importância dentro do filme, mesmo que não seja de maneira clara, como o amante que apareceu no começo mais voltou no final e teve uma participação importante no caso.   Uma das coisas mais geniais é que, no meio da história, o filme troca de protagonistas. Marion deixa de importar para entrar em cena um dos personagens mais marcantes da história: Norman Bates, estrelado por Anthony Perkins. Norman faz com que todos se identifiquem com ele, convencendo os policiais com seu olhar cínico e seu carisma, contribuindo para  a grande surpresa que há reservada no final. A trilha sonora é usada de forma brilhante, contribuindo com a construção dos personagens apresentados pelo filme. Mas eu colocaria como sendo o mais marcante o fato de a mãe de Norman permanecer com sua identidade encoberta até o final, levantando sempre um ar de especulação sobre quem ela seria, ou onde estaria. Se existisse algo perfeito seria Psicose, temos sorte de um dia ter nascido na Inglaterra um cidadão chamado Alfred Hitchcock.


 https://encrypted-tbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSxbRYRi5U2Xuo2pB_a1mPu9BqGLN-F8kbZm2KTOj1lFtHal0Rx






Em lugar: O Iluminado (1980)
                       
   
   Inspirado numa obra de mesmo nome de Stephen King e Dirigido por Stanley Kubrick, O Iluminado se passa em um hotel nas montanhas, o Hotel Overlook, onde Jack Torrance (personagem estrelado por Jack Nicholson) é contratado para cuidar do hotel junto com sua esposa Wendy (Shelley Duvall) e seu filho Danny (Danny Lloyd) na temporada de inverno, só que Jack acaba sofrendo de um distúrbio chamado de Síndrome da Cabana, que faz com que a pessoa perca a sanidade quando confinada em um lugar fechado por muito tempo. Então Jack, consumido por loucura e psicose, tenta matar sua mulher e seu filho, que tem o dom de prever acontecimentos futuros. Além disso o hotel é mal assombrado e tem um passado não muito bom.




 


Crítica do Recanto Maldito: 

   Sem dúvida O Iluminado é um clássico dos cinemas e marca o ápice da atuação de Jack Nicholson, que no papel de Jack Torrance fez uma das atuações mais brilhantes da história do cinema. Nicholson mais tarde em entrevistas, disse que nunca mais conseguiria largar algumas das feições do personagem. Grandioso roteiro escrito por Stanley Kubrick, sem sombra dúvida um dos mestres do cinema, que além de O Iluminado tem filmes como Spartacus, Uma Odisseia no Espaço e Laranja Mecânica  em sua lista       Como se esquecer de Danny o garoto que falava com o dedo e tinha o dom de prever o futuro, a cena em que Danny se depara com os fantasmas das irmãs mortas no corredor, ou quando Jack tenta abrir a porta com uma machadinha para pegar sua mulher e filho? Ou mesmo a grandiosa atuação de Jack Nicholson expressando a essência da loucura e da insanidade? Com certeza O Iluminado será lembrado por muito tempo no mundo cinematográfico e ainda será aclamado por inúmeras gerações que terão a oportunidade de ver este indiscutível clássico do terror.
 





Em lugar: O Exorcista (1973)



            

   Dirigido por William Fredkin, O Exorcista é baseado no livro de mesmo nome, da autoria do roteirista do próprio filme, William Peter Blatty. O filme aborda a possessão demoníaca de uma garota de 12 anos, Regan MacNeil (Linda Blair) pelo demônio de origem mesopotâmica Pazuzu. O livro de Blatty teve inspiração em um exorcismo de um garoto de 14 anos de idade documentado em 1949. É um dos filmes de terror mais lucrativos da história, arrecadando cerca de U$ 441 milhões em todo o mundo.

     

Crítica do Recanto Maldito: 
  
   Excelente filme, o mais famoso do gênero, quem nunca quando garoto não sentiu um friozinho na barriga ao ver a imagem do sorriso da personagem de Linda Blair, Reagan MacNeil, já possuída por Pazuzu? Contém uma das mais clássicas cenas de filmes de terror, o grandioso giro de cabeça 360° graus, também há outras cenas muito boas mas não muito reconhecidas como quando Reagan desce as escadas com as mãos e os pés, ou quando vomita no Padre Merrin (Max von Sydow) (confesso que soltei o riso nessa hora). Não devemos negar que o principal artifício para o sucesso de O Exorcista é a maquiagem, simplesmente sensacional para aquele tempo, as feridas todas muito bem feitas, e a cor do rosto da Linda ficou excelente, a sombra usada nos olhos, as lentes, o efeito de ressecamento nos lábios, ficou tudo um show, nota 10 mil para a equipe de maquiagem. Excelente roteiro feito por Blatty, que uniu a demonologia a possessão, coisa que muitos filmes sobre possessão não se importam em fazer. As cenas do ritual de exorcismo ficaram excelentes, o interessante é o fato de ter dois personagens dividindo o papel principal: de um lado o conturbado padre Karras (Jason Miller) e do outro a mãe de Reagan, Chris MacNeil (Ellen Burstyn), e ao mesmo tempo que o filme aborda o gênero terror possui toda uma carga dramática, tanto no lado do personagem do padre Karras tanto no lado de Crhis. Não é a toa que O Exorcista tenha ganho 2 Oscars e 4 Globos de Ouro.








Em lugar: Uma Noite Alucinante: A Morte do Demônio (1981)

                             

   Em 1981 com 22 anos o jovem estudante de cinema Sam Raimi faria uma das maiores proezas do mundo das telonas, The Evil Dead, no Brasil Uma Noite Alucinante: A Morte do Demônio. Pegou emprestado o carro de um amigo, pediu a casa de outro emprestada, chamou os amigos também estudantes de cinema, escreveu um roteiro e gravaram um longa metragem. A coisa fez tanto sucesso que gravaram mais duas continuações e mais recentemente neste ano ganhou um remake em sua homenagem. O filme foi proibido em vários países, Irlanda, Finlândia, Alemanha e Islândia são alguns deles. Raimi em algumas cenas utilizou leite ao invés de sangue, para fazer com que o filme ficasse dentro da censura.






                           

    Cinco jovens vão passar um fim de semana em uma cabana isolada nos bosques de Tennessee. Os jovens tem estranhas experiências, obviamente causadas pela presença do Livro dos Mortos ali (o Necronomicon Ex Mortis, encadernado em pele humana e escrito em sangue), que logo encontram no porão. Logo depois encontram um gravador. Dentro do mesmo há uma fita que foi gravada pelo dono da cabana (um arqueólogo), contendo a tradução de algumas passagens do livro. Ao ser escutada pelos estudantes, desperta os espíritos que estavam adormecidos e que habitam o bosque. Os espíritos começam a possuir os jovens um por um.
                    

Crítica do Recanto Maldito:

   Filme simplesmente genial, maquiagem espetacular, me deixa de boca aberta o fato dela ter sido feita por estudantes e não por profissionais. Nas cenas em que a câmera se move rapidamente por dentro da floresta tentando simular a visão do espírito maligno, brilhante! Tento imaginar como conseguiram fazer aquilo com tanta destreza e sem equipamentos para auxiliar. O personagem Ash estrelado pelo icônico Bruce Campbell (atuou em As Aventuras de Hércules, Xena A Princesa Guerreira e na trilogia do Homem-Aranha) amigo de infância de Raimi, foi simplesmente demais, a parte em que ele pega a motosserra para dar um fim em todos os seus amigos possuídos é uma das melhores do filme, mas a mais marcante é quando a personagem Cheryl (Ellen Sandweiss) é estuprada pelas árvores da floresta. Outro fato interessante é o Raimi usar o Necronomicon Ex Mortis no filme, livro clássico de ficção escrito por H.P. Lovecraft. Filme mais do que recomendado para os amantes do terror.








Em e último lugar:  O Sexto Sentido (1999)

              

 O Sexto Sentido conta a história de Cole Sear (Haley Joel Osment), um menino incomodado e isolado que é capaz de ver e falar com os mortos, e um psicólogo infantil igualmente perturbado (Bruce Willis), que tenta ajudá-lo. O filme estabeleceu Shyamalan como roteirista e diretor, e introduziu ao público de cinema seus filmes, mais notavelmente sua afinidade para o final surpreendente. O filme foi indicado a seis Oscars, incluindo o de Melhor Filme, mas não ganhou nenhum.

      

Crítica do Recanto Maldito: 

 O Sexto Sentido promete dar alguns sustos até nos amantes do terror. No ar fica um cheiro de mistério, o final é surpreendente, mas acho que todos aqui já devem saber... O filme conseguiu cerca de 670 milhões de dólares no mundo todo, com um orçamento de 40 milhões, é, naquele tempo ainda se faziam bons filmes de terror. A trilha sonora é muito boa, e o Joel Osment conseguiu cativar todo mundo com seu personagem, um garoto tímido, reprimido e com problemas. Dou um destaque ao final muito bom que Shyamalan fez, quem iria suspeitar daquilo?? Eu sempre digo que o que faz um filme é o seu final, pois é no final onde se tem que usar o máximo de sua criatividade, os filmes de hoje em dia pecam muito nisso, e por tabela acabam sendo péssimos.


O Portador do Fim

     

Em qualquer cidade de qualquer país, vá para um sanatório ou casa de repouso em que você possa entrar. Quando chegar à recepção, peça para visitar uma pessoa que se auto denomina "O Portador do Fim".

Uma sombra de medo infantil passará pelo rosto do funcionário, e então você será levado a uma cela no prédio. Ela estará em uma parte bem escondida do lugar. Tudo que você ouvirá é o som de alguém falando consigo mesmo ecoar pelos corredores, enquanto anda. E será em uma língua que você não entende, mas que o deixará sentindo um medo inexplicável.
A conversa pode parar a qualquer momento. Quando isso acontecer, PARE e IMEDIATAMENTE diga em voz alta "Só estou de passagem, desejo conversar.".

Se não houver resposta, fuja. Saia, e não pare para nada. Não vá para sua casa, não fique em um hotel, apenas continue andando, e durma aonde quer que seu corpo caia. Você saberá pela manhã se escapou.
Se a voz no corredor continuar depois que você pronunciar aquelas palavras, continue. Ao chegar na cela, tudo que você verá é uma sala sem janelas, com uma pessoa em um dos cantos, falando uma língua desconhecida, e carregando alguma coisa. Essa pessoa só responderá à uma pergunta: "O que acontece quando todos se juntam?" 

A pessoa então olhará nos seus olhos e responderá à sua pergunta em detalhes horrendos. Muitos ficaram loucos nesta cela, outros desapareceram após este encontro, e poucos encerraram suas vidas.

Mas a maioria faz a pior coisa, que é olhar para o objeto que a pessoa carrega. Você vai querer fazer isso também. Mas que fique avisado, se você o fizer, sua morte será cheia de crueldade e horrores inexoráveis.

 Sua morte estará naquela sala, nas mãos daquela pessoa.

 Esse objeto é o 1º de 538. Eles nunca devem se juntar. Nunca.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Biografias do mundo do rock - Black Sabbath

For                     

    Formada em Birmingham, Inglaterra, em 1968, a banda Black Sabbath lançou as fundações do heavy metal que viria a "assaltar" a música popular nas décadas de 70 e 80. A forma quase violenta como tocavam, as letras machistas e carregadas de misticismo, depressa se tornaram o modelo para muitos grupos que se lhes seguiram. O primeiro álbum da banda, intitulado "Black Sabbath", viria a ser lançado no dia 13 de Fevereiro de 1970,ou não fosse esse mesmo dia uma Sexta-feira 13!! Este mesmo álbum continua ser considerado, por muitos, como um dos mais influentes e inovadores da história do rock.


                              
                                           Capa do primeiro álbum do Black Sabbath

O quarteto composto por Ozzy Osbourne (vocalista), Tony Iommi (guitarrista), Bill Ward (baterista) e Geezer Butler (baixista), tomou inicialmente o nome de Polka Tulk e posteriormente Earth. Tomaram de assalto o circuito de pubs e clubes da sua cidade natal, com muita energia, alguns blues e rock. Companheiros de escola e vizinhos em Birmingham, o grupo ganhou muitos seguidores na Inglaterra e viria chamar-se Black Sabbath em 1968. O Novo nome era bem o espelho da imagem obscura, pesada e mística da banda e o interesse por temas sobrenaturais.

         
                 Bill ward                   Tony Iommi         Geezer Butler        Ozzy Osbourn

Em 1969 entraram em estúdio para gravar o primeiro álbum. Intitulado "Black Sabbath", este primeiro registo entrou no Top Ten inglês, onde permaneceu por três meses e valeu à banda um grupo de fervorosos fãs em ambos os lados do Atlântico.

O grande salto ocorreu quando da gravação de "Paranoid", um álbum pioneiro da história do heavy metal. Com os riffs majestosos da guitarra de Iommi, as partes vocais superiormente executadas por Ozzy e o ritmo de Bill Ward e Geezer Butler, "Paranoid" alcançou o número um na tabela inglesa e chegou ao número oito nos EUA, onde permaneceu por mais de um ano, arrebatando o disco de platina. A faixa que deu o nome ao álbum, um verdadeiro mergulho na loucura, foi o maior "hit". A banda fez a primeira turné americana no outono do mesmo ano.

                                    
                                       Capa do segundo álbum do Black Sabbath, Paranoid

"Master Of Reality", o terceiro álbum dos Black Sabbath, foi lançado em Agosto de 1971. Entre as oito faixas, estavam algumas que se tornaram marca registada da banda, como Children Of The Grave e Sweet Leaf.

                            
                                                Capa do Master Of Reality

Os Black Sabbath gravaram o álbum "Vol 4" no início de 1972 no Record Plant, em Los Angeles. Somando-se a poderosas músicas como Supernaut e Under The Sun, o álbum revelava um lado completamente novo para a banda, com músicas melódicas, cuidadosamente escritas e tocadas como Cornucópia e a instigante Laguna Sunrise, uma composição instrumental que se tornaria uma das marcas registradas da banda.

 
                           
                                       Capa do álbum Vol 4, quarto álbum da banda

Considerado um dos clássicos do hard rock, o álbum de 1973, "Sabbath Bloody Sabbath", ganhou a aclamação da generalidade da crítica. Músicas como Killing Yourself To Live, Looking For Today, Spiral Architect, Sabbra Cadabra, A National Acrobat e a faixa título aliavam o som poderoso da banda a letras mais amplas e multi-facetadas. Produzido, escrito e gravado pela banda, "Sabbath Bloody Sabbath" foi um ponto alto na longa carreira da banda.


                             
                                   Sabbath Bloody Sabbath, quinto álbum da banda

Aquando do lançamento do lançamento, em 1975, do sexto álbum da banda,"Sabotage", não ficava, apenas, comprovada a competência da banda, mas também era óbvio a melhoria dos arranjos, produção e lirismo. "Sabotage" é um álbum com o Black Sabbath ainda no topo da carreira.

                            
                                             Sabotage, lançado em 1975

"We Sold Our Soul For Rock And Roll" foi uma devastadora colectânea, composta por 14 temas, tudo clássicos do hard rock e heavy metal. Trata-se de uma excelente amostra desde o primeiro registro da banda até "Sabotage".
                         
                          We Sold Our Soul For Rock N' Roll, lançado em julho de 1975

"Technical Ecstasy" trata-se de um dos mais inventivos e originais álbuns de estúdio dos Black Sabbath. Carrega consigo músicas típicas da banda, como Back Street Kids, Gypsy, Rock 'N' Roll Doctor e a principal do álbum, Dirty Women.

                                      
                             
                                       Technical Ecstasy marca o oitavo lançamento do Black Sabbath            

Sendo o oitavo álbum de estúdio de uma carreira que se estende por mais de duas décadas, o lançamento de "Never Say Die", em 1978, traz consigo algumas das mais memoráveis letras. "Never Say Die" captura toda a força da formação original. Foi o último com Ozzy na liderança da banda. Inclui as músicas Johnny Blade, Breakout, Shock Wave e a faixa título, todas elas tocadas no repertório da banda ao vivo.


                                     
                                                      Never Say Die, 1978

Em 1979, Ozzy Osbourne é substituído pelo icônico Ronnie James Dio, um americano que tinha estado no grupo Elf e feito parte da banda de Ritchie Blackmore, fundador do Deep Purple, Rainbow. Foi a primeira mudança de formação do grupo em mais de uma década. "Heaven And Hell" foi o primeiro álbum com o novo cantor. As músicas foram escritas pela banda com a participação de Dio e contou como ótimas faixas como Neon Knights, Lady Evil e o clássico Heaven and Hell.

 
                         Capa do clássico Heaven and Hell, primeiro álbum com Dio nos vocais

Lançado em 1981, o segundo álbum com Dio nos vocais e o primeiro com o novo baterista Vinnie Appice, "Mob Rules" apresenta músicas massacrantes como Turn Up The Night, Slipping Away e The Mob Rules.

                         
                                    Mob Rules, lançado em 4 de Novembro de 1981

Em 1982, os Black Sabbath lançaram um álbum ao vivo, "Live Evil", contendo todos os grandes sucessos de todos os álbuns lançados. Logo após a gravação do álbum, Dio e Vinnie Appice deixaram a banda. Ocorreram desentendimentos dentro da banda, pois Dio "sabotou" a mixagem do álbum para destacar a sua voz no resultado final do registro.

                        
                                           Capa do álbum Live Evil

O álbum "Born Again", de 1983, trazia como vocalista Ian Gillan, originalmente membro do Deep Purple. O baterista original dos Sabbath, Bill Ward, fazia neste álbum, o seu regresso à banda. Alguns dos destaques deste álbum são Trashed, Digital Bitch e Zero The Hero. Na tourné Bev Bevan, da banda ELO, substituiu Bill Ward. Depois da tourné, Bev Bevan e Ian Gillan deixaram a banda. Bill Ward voltou e a banda experimentou um novo vocalista, Dave Donato. Esta formação nunca gravous e Dave Donato foi demitido da banda após uma entrevista muito egocêntrica. Tentaram novamente manter a banda no ar com o vocalista Ron Keel. Finalmente, com a saída de Geezer Butler, os Black Sabbath "acabaram".

                                       
                                       Formação de 1983. Gillan é o único que não está de preto

Três anos mais tarde, em 1986, Tony Iommi lançou o álbum "Seventh Star", anunciado como "Black Sabbath featuring Tony Iommi". Deveria ter-se tratado de um álbum a solo de Iommi, mas a editora decidiu usar o nome dos Black Sabbath. Glen Hughes, dos Deep Purple, foi o vocalista. Durante a turné americana Glen Hughes saiu, sendo substituido por Ray Gillen.

                          
                                   Álbum Seventh Star que conta com Iommi na capa

Em 1987, os Black Sabbath lançaram o seu décimo quarto álbum de originais, "The Eternal Idol", que teve grandes sucessos como Shining, Hard Life To Love, Born To Lose e Lost Forever. A formação da banda no álbum assentava em Tony Iommi, Tony Martin, Bob Daisley, Bev Bevan e Eric Singer. Ray Gillen, aparentemente, gravou este álbum e saiu antes que ele fosse lançado. Tony Martin regravou os vocais.

                              
                                                   The Eternal Idol, 1987 

Em 1989, os Black Sabbath gravam "Headless Cross", com alguns sucessos, tais como: Devil And Daughter, When Death Calls, Black Moon e a faixa título. A Formação era constituída por Tony Iommi, Tony Martin, Cozy Powell (bateria) e Laurence Cotlle (baixo). Cottle viria, mais tarde, a ser substituído por Neil Murray.

 
   Laurence Cotlle                      Tony Iommi                Cozy Powell             Tony Martin    

Vinte e dois anos após a formação dos Black Sabbath, em 1990, foi gravado "TYR", nome inspirado no deus nórdico da guerra, Tyr. Mantinha o estilo inaugurado em 1987 com "The Eternal Idol". Alguns destaques deste álbum são Anno Mundi, Jerusalem, The Sabbath Stones e a balada Feels Good To Me.

                                 
                                      Capa do álbum lançado na década de 90

1992 foi um ano "histórico" para os Black Sabbath. Foi o ano da reunião de Ronnie James Dio, Geezer Butler, Tony Iommi e Vinnie Appice. O álbum "Dehumanizer" foi aguardado e aclamado por todos. Alguns dos "hits" foram Time Machine, TV Crimes, Master Of Insanity e Sins Of The Father. Time Machine fez parte da banda sonora do filme "Wayne's World".

 
             Vinnie Appice   Gezeer Butler      Dio                 Tony Iommi

Dois anos mais tarde, a banda lançou o seu décimo oitavo álbum, "Cross Purposes" que , entre outros hits, incluiu as músicas I Witness, Cross Of Thorns, The Hand That rocks The Cradle, Immaculate Deception e Psychophobia. A formação da banda consistia em Tony Martin, Geezer Butler, Tony Iommi e Bobb Rondinelli (bateria).

                              
                           Capa do décimo quarto álbum da banda, Cross Purposes

Mais recentemente, em 1995, os Black Sabbath, lançaram "Forbidden", com o destaque para as músicas The Illusion Of Power, Get A Grip, Shaking Off The Chains e Rusty Angels. A formação da banda consistia em Iommi, Tony Martin, Neil Murray e Cozy Powell. Cozzy Powell deixou a banda no meio da tour americana e foi substituído por Bobby Rondinelli.

Já em meados de 1997, Ozzy actuou novamente ao lado de Geezer Butler, e Tony Iommi na Ozzfest, um festival com algumas bandas da cena pesada mundial. Quando perguntaram a Ozzy o porquê da não presença de Bill Ward na Ozzfest, ele disse que Iommi lhe tinha dito que Ward já não tocava como antes, e portanto não tinha sido convidado.

                   
                                            Black Sabbath no Ozzfest em 1997

Após a Ozzfest, em que não tocou, Bill Ward fez alguns "testes" para ver se a sua aptidão como baterista continuava, para levar a cabo uma reunião dos quatro membros fundadores da banda. Esta reunião foi levada a cabo e foi constituída por dois shows, nos dias 4 e 5 de Dezembro de 1997. A primeira parte dos concertos esteve a cargo dos Fear Factory. Ambos os concertos foram registrados para posterior edição em áudio e vídeo.

Em 2011 é informada a volta da banda, reunindo todos os antigos integrantes menos Bill Ward, que viria a ser substituído por uma série de bateristas ao longo de alguns shows, não ficando nenhum fixo nesse posto. Em 2012 tocaram no Lollapalooza. E em 11 de Junho de 2013 (ontem) foi lançado o mais novo álbum de estúdio do Black Sabbath desde 1978, "13", que conta com Brad Wilk, ex Rage Agains The Machine na bateria, entre as faixas se destaca a polêmica música God Is Dead? Que realça a dose de ceticismo que a banda já carregava.

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